Gheorge Hagi deixou, segunda-feira, de ser o seleccionador principal da Roménia. O facto de não ter conseguido conduzir a selecção romena à fase final do Mundial 2002 e as poucas garantias que lhe foram dadas pela Federação do seu país estiveram na base da decisão.
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O facto de não ter conseguido colocar a selecção «A» da Roménia na fase final do Mundial 2002, a realizar na Coreia do Sul e no Japão, bem como pouco as poucas garantias que lhe foram dadas pela Federação de futebol do seu país, levaram Gheorge Hagi (na foto), a apresentar, esta segunda-feira, a demissão do cargo de seleccionador romeno.
Doze dias após ter visto a Roménia ter sido eliminada pela sua congénere da Eslovénia, no «play-off» final de acesso ao Mundial 2002, disputado em duas «mãos», o ex-futebolista, considerado como o melhor futebolista romeno de todos os tempos, oficializou a sua posição.
«Já sou o antigo seleccionador. É uma decisão final, que foi tomada dez dias depois do jogo com a Eslovénia», comentou o ex-seleccionador romeno, em declarações à Rádio Roménia.
O representante de Gheorge Hagi, Ioan Becali, confirmou a saída de Gheorge Hagi do comando técnico da selecção «A» romena.
«A Federação Romena de Futebol não lhe deu as garantias necessárias para que Hagi pudesse continuar como seleccionador. Vamos discutir os pormenores da sua saída quando o presidente da Federação voltar», esclareceu. (o presidente da Federação Romena de Futebol encontra-se, actualmente, a fazer uma visita à Coreia do Sul).
Gheorge Hagi, que garantiu, apesar desta sua decisão, que vai continuar ligado ao meio futebolístico, realizou cinco partidas enquanto seleccionador principal da Roménia, tendo vencido apenas um encontro, perante a Hungria.
O ex-futebolista havia sucedido, há alguns meses, ao romeno Laszlo Bölöni, actual treinador principal do Sporting, no comando técnico da selecção romena de futebol.