O Hamas reafirmou que só abandonará as armas quando Israel retirar não só de Gaza, mas também da Cisjordânia e de Jerusalém. Em comunicado, o movimento islâmico disse ainda que a retirada de Gaza é consequência da dor e sofrimento palestinos.
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O Hamas anunciou oficialmente que a «resistência armada não terminará» e que o grupo celebrará a retirada de Israel da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, abandonando apenas as armas quando os judeus abandonarem estes territórios.
Para o movimento islâmico, a retirada de Gaza «é o primeiro passo para a completa libertação das terras ocupadas da Palestina e para reocupar Jerusalém, nunca será o último passo como pretende Sharon».
«O fim da ocupação é fruto da resistência e do sacrifício do nosso povo, da sua dor e do seu sofrimento», acrescenta o comunicado da organização lido pelo dirigente do Hamas, Ismael Haneya.
O Hamas, que considera que a retirada de Gaza «demonstra que a única linguagem para acabar com a ocupação israelita é a linguagem da força», entende que o fim da presença israelita no território deve ser completa.
O movimento anunciou ainda que assinou um acordo com o presidente da Autoridade Palestina para a formação de um comité encarregado de promover a concórdia entre todos os palestinos.