Em vésperas do congresso do PSD, que se realiza em Barcelos, Henrique Chaves, ministro-adjunto do primeiro-ministro, critica as ausências de Leonor Beleza, Manuela Ferreira Leite e Marques Mendes, acusando estes militantes de «cobardia».
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Uma falta de comparência que Henriques Chaves justifica com «falta de coragem» para enfrentar o congresso. «Santanista» convicto, o ministro-adjunto não poupa críticas às ausências de Manuela Ferreira leite, Leonor Beleza, Marques Mendes e Teresa Gouveia, assumidos opositores do actual Governo.
«Acho uma profunda cobardia, esta falta de comparência de críticos ao congresso. Ao longo de muitos anos, mesmo quando não estávamos (os militantes) de acordo íamos lá dar a cara dizer porque é que discordávamos», defende o ministro-adjunto.
«Esta posição de abstenção eu interpreto como de profunda cobardia, porque se recusam a dar a cara, em fazer criticas directamente», acusa Henrique Chaves.
Para contrariar Manuela Ferreira Leite, que afirma que não vai porque não tem as quotas em dia e não pode votar, Henrique Chaves recorda que participou em muitos congressos, mesmo sem ter direito de voto.
«Isso é uma falácia. Quantas vezes não fui a congressos em que não podia votar, mas podia sempre ir e dizer aos militantes aquilo que penso», defende o ministro-adjunto.