Os celibatários são 61 por cento dos cibernautas marroquinos, segundo um estudo publicado hoje pelo «LÉEconomist». Apenas 25 por cento dos utilizadores em Marrocos são mulheres, num país em que só um por cento da população tem acesso à internet.
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O inquérito publicado hoje no «LÉEconomist» foi realizado por um elaborado em colaboração com um gabinete de estudos, e indica que os homens casados constituem 37 por cento dos cibernautas marroquinos, depois dos celibatários que são a esmagadora maioria dos utilizadores de internet no país.
Os homens divorciados são apenas dois por cento no espaço virtual marroquino, e quanto a distribuição por faixas etárias, a dos 21 aos 25 anos é a mais representativa. A esmagadora maioria dos marroquinos liga-se à rede a partir dos seus postos de trabalho, seja na administração pública seja nas empresas privadas. Em segundo lugar estão os cibercafés.
Esta tendência para não ter internet em casa deve-se principalmente ao receio que os marroquinos têm de que isso acarrete grandes despesas telefónicas. Esta é a razão apontada por 71 por cento dos inquiridos.
Em Marrocos as vertentes de base de dados e pesquisa não são as maiores vantagens da rede para os utilizadores. As conversas 'on-line' -os «chats» - são claramente o serviço mais utilizado.
A internet só é utilizada por um por cento da população marroquina, ao contrário dos telemóveis, que contam com três milhões de utilizadores numa população total de 28 milhões de habitantes.