A pedido de investigadores norte-americanos, a IBM vai construir a rede informática «Grid» mais potente do mundo, que permitirá efectuar mais de 13500 mil milhões de operações por segundo. «Grid» é já considerada como uma segunda internet, reservada aos organismos públicos.
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O grupo IBM vai construir a rede informática «Grid» mais potente do mundo. Este software vai permitir aos investigadores norte-americanos efectuarem mais de 13500 mil milhões de operações por segundo.
Na construção desta rede, a IBM vai contar com a ajuda das empresas norte-americanas Intel e K West.
Este novo tipo de redes informáticas, as «Grid» (grelhas), são compostas por grupos de servidores conectados através da internet e que utilizam protocolos standard e outras tecnologias Linux.
Com este novo modelo de computação de códigos abertos torna-se possível que organizações dispersas partilhem aplicações, dados e recursos utilizando os protocolos Grid.
Segundo fontes ligadas a este sector, a construção destas redes representa um investimento total de quatro mil milhões de dólares, ou seja, mais de 900 milhões de contos.
«Grid» e a partilha de conhecimentos científicos
Para os investigadores estas redes permitem desenvolver estudos que necessitam de potências de cálculo até então inatingíveis, uma vez que a rede liga dezenas de computadores e permite-lhes trabalhar em conjunto sem perturbações derivadas das diferenças de software.
Recentemente, a IBM anunciou o desenvolvimento de uma rede «Grid» destinada apenas ao mundo universitário britânico. Agora, a empresa vai construir nos Estados Unidos uma «Grid» para investigação cientifica.
Segundo a IBM, vai ser construída do outro lado do Atlântico a «rede Grid mais potente do mundo, capaz de efectuar 13500 mil milhões de operações por segundo». O projecto conta com um financiamento de 53 milhões de dólares (onze milhões de contos) da Fundação Nacional para a Ciência.
Com a «Grid», a partir de qualquer ponto dos Estados Unidos, os cientistas vão poder partilhar recursos informáticos na internet e trabalhar em projectos de grande envergadura, como por exemplo, na área das ciências da vida (como o do genoma humano) ou da meteorologia.