A imobiliária de Cedofeita, propriedade de Pinto da Costa, foi esta quinta-feira, alvo de buscas, mas o presidente do FC Porto diz desconhecer o motivo e em que âmbito esta acção se realizou.
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O advogado de Pinto da Costa, citado pela Agência Lusa, afirma que o seu cliente «desconhece os factos pelos quais é arguido».
«O senhor Pinto da Costa não tem conhecimento, dado por qualquer entidade responsável, de nenhum facto. A única coisa que sabe é aquilo que foi divulgado recentemente pela comunicação social», refere Gil Moreira dos Santos.
A notícia das buscas à imobiliária de Cedofeita, da qual Pinto da Costa é accionista maioritário e único administrador, foi avançada pelo site do FC Porto.
Gil Moreira dos Santos explica também que Pinto da Costa «tem conhecimento de que está a ser alvo de um processo, mas que desconhece por completo os factos que lhe são imputados».
Sem dar quaisquer detalhes sobre as buscas, o comunicado diz apenas que Pinto da Costa se «congratula com a realização da diligência», acreditando que esta vai contribuir para «dissipar toda e qualquer dúvida relacionada com a actividade da sociedade».
Recentemente, denúncias da antiga companheira de Pinto da Costa Carolina Salgado terão dado origem à abertura de um processo de inquérito-crime pela Equipa de Coordenação do Processo Apito Dourado (ECPAD), liderada por Maria José Morgado.
As declarações de Carolina Salgado foram proferidas em finais de 2006 e deram origem a uma queixa-crime apresentada por Pinto da Costa contra a sua ex-companheira no Ministério Público, por as considerar caluniosas.
A queixa-crime de Pinto da Costa deu origem à abertura de um processo de inquérito que já foi arquivado e é no próprio despacho de arquivamento que é referido pelo juiz o avanço da averiguação sobre branqueamento de capitais e fraude fiscal.