As autoridades cipriotas activaram uma célula de crise para investigar as causas da queda do avião da companhia cipriota Hélios e que vitimou todas as pessoas que se seguiam a bordo. A identificação das vítimas só deve começar dentro de 24 horas. As caixas negras do avião já foram recuperadas.
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Estão já em curso as investigações para apurar a causa que esteve na origem da queda do Boeing 737, da companhia cipriota Hélios, este domingo a norte de Atenas.
O desastre vitimou as 121 pessoas que seguiam a bordo, incluindo 48 crianças. Inicialmente, pensou-se que 80 crianças teriam perdido a vida no acidente mas esta informação foi desmentida pelo ministro do interior do Chipre.
Segundo o porta-voz do governo grego, que cita informações dadas pelos pilotos dos F-16 que interceptaram o avião da Hélios, momentos antes da queda do avião, o co-piloto estava inconsciente, o piloto estava ausente do "cockpit" e viam-se máscaras de oxigénio penduradas sobre os assentos.
O governo cipriota decretou três dias de luto nacional e activou uma célula de crise destinada a investigar as causas do acidente e a dar o máximo apoio aos familiares das vítimas.
Segundo o secretário de estado da saúde grego, o processo de identificação das vítimas vai demorar, pelo menos, 24 horas a ter início devido ao estado de carbonização em que se encontram destruição em que se encontram as vítimas.
As caixas negras do avião também já foram encontradas mas as autoridades foram cautelosas ao falar sobre o seu estado de conservação, uma vez que as caixas foram encontradas no meio dos destroços carbonizados do avião.