Os astronautas que no futuro possam a viajar para marte poderão ter problemas com o sono, derivado ao mecanismo cerebral, habituado ao ritmo da Terra.
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Quem tiver problemas de sono não deverá viajar para Marte. Os astronautas que viajarem para Marte poderão sofrer transtornos graves no sono em consequência de um mecanismo cerebral que está habituado ao ritmo da Terra.
Esta ideia surge na sequência de uma investigação realizada com astronautas da antiga estação espacial russa, MIR, e também com animais.
O cérebro possui um Marcador Circadiano Endógeno que regula o sono, a atenção e a química. Este marcador formou-se ao longo da evolução do ser humano para manter um ritmo de 24 horas, condicionado pelo período de rotação da Terra em torno do Sol.
Esta investigação, sob orientação do professor de psiquiatria Timithy Monk, da Universidade de Pittsburgh, concluiu que o marcador deixa de funcionar correctamente 90 dias depois de abandonar a Terra.
Uma viagem de ida e volta ao planeta Marte demora cerca de um ano e os astronautas que a fizerem podem sofrer transtornos no seu ritmo circadiano se não se conseguir convencer o cérebro de que as condições da Terra permanecem válidas, de acordo com Timithy Monk.