O escritor sul-africano John Maxwell Coetzee foi, hoje, distinguido com o Prémio Nobel da Literatura, pela Academia Sueca.
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O escritor sul-africano John Maxwell Coetzee foi, quinta-feira, distinguido com o Prémio Nobel da Literatura 2003, pela Academia Sueca.
«Os livros de J.M. Coetzee caracterizam-se pela sua composição bem trabalhada, diálogo abundante e analítica brilhante», afirmou a Academia de Ciências de Estocolmo.
«Mas ao mesmo tempo ele é um escrupuloso céptico, implacável na sua crítica do racionalismo cruel e da cosmética da moralidade da civilização ocidental», sublinha o texto da Academia.
«Os seus heróis são penetrados do desejo de mergulhar
no abismo, mas, de um modo bastante paradoxal, recuperam forças desnudando-se de toda a dignidade externa», destaca o comunicado do Nobel.
O Nobel da Literatura de 2003, tem publicado em Portugal:
«Desgraça»
«Desgraça», editado no ano 2000 pela Dom Quixote e traduzido por José Remelhe;
«As vidas dos animais»
«As vidas dos animais», da Temas e debates, publicado no ano 2000 e traduzido por maria de Fátima Saint-Aubyn;
«A idade do ferro»
«A idade do ferro», publicado pela Dom Quixote em 1995 e traduzido por Ana Luísa Faria;
«A ilha» de 1993
«A ilha» de 1993, e editado na Dom Quixote, com tradução de Marta Morgado;
«À espera dos bárbaros»
«À espera dos bárbaros», saiu na Dom Quixote, em 1986 e foi traduzido por José Agostinho Baptista e,
«A vida e o tempo de Michael K»
«A vida e o tempo de Michael K», editado pela Difel em 1985 e traduzido por Ricardo Fernandes.
Coetzee nasceu em 1940, na cidade do Cabo e venceu por duas vezes o maior prémio literário de língua inglesa: o Booker Prize.
Desde 2002, vive na Austrália, onde dá aulas na Universidade de Adelaide.