O Japão, através do seu primeiro-ministro e do seu Imperador, voltou a pedir desculpas pela acção dos nipónicos durante a II Guerra Mundial. O primeiro-ministro nipónico diz que quer «construir relações de cooperação baseadas na confiança».
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O primeiro-ministro japonês pediu uma vez mais, esta segunda-feira, «sinceras desculpas» pelo «sofrimento» infligido pelos nipónicos na II Guerra Mundial, em especial na Ásia.
«O nosso país, pelo domínio cultural e a agressão, causou terríveis desgastes e sofrimentos aos povos de numerosos países, particularmente às das nações asiáticas», admitiu Junichiro Koizumi, num comunicado publicado no 60º aniversário do fim da II Guerra Mundial na Ásia.
O líder do governo nipónico prometeu ainda «construir relações de cooperação orientadas no futuro e baseadas na confiança e na compreensão mútuas» com os países da região.
Por seu lado, o imperador Akihito manifestou também o desejo de que o seu país não volte à guerra, seis décadas após o seu pai Hirohito ter anunciado a capitulação do exército imperial nipónico.
«Com todos os japoneses, choro todos aqueles que tombaram no campo de batalha e que perderam a vida devido aos horror da guerra», acrescentou o imperador, perante cerca de sete mil pessoas, na grande sala do Budokan, perto do palácio imperial.
Esta não é a primeira vez que os japoneses pedem desculpa pelo que fizeram durante a II Guerra Mundial, contudo, nem chineses, nem sul-coreanos, nem norte-acoreanos, três dos povos mais afectados pelas acções nipónicas, acreditam muito nas desculpas vindas do País do Sol Nascente.