À partida, Jazz Avenue acredita sempre que um novo ano vai ser um ano melhor, e nada com Lester Young para começar bem.
Dicionários e enciclopédias são bons livros de cabeceira.
Maus podem ser os critérios de leitura.
Página a página, com o alfabeto letra a letra, pode ser o pior de todos eles, porque o que se ganha na disciplina dos sujeitos, perde-se no interesse do objecto.
Entre o A e o Z, a ordem é arbitrária, e o Y pode ser mais urgente do que um B.
Por exemplo, entre Young, de Lester Young, e Barber, de Chris Barber, não há ouvido capaz que possa hesitar.
À partida, Jazz Avenue acredita sempre que um novo ano vai ser um ano melhor.
É por isso que abre Janeiro com o pé direito, ao volante de uma obra-prima, nada e criada na primeira sessão de gravação da discografia de Lester Young.
Uma história de mulheres, «Lady be good», contada e cantada pelo presidente dos saxofones tenores.