A linha do Minho está novamente interrompida, depois de uma colisão entre um comboio e um carro numa passagem de nível sem guarda, em Alvarães, Viana do Castelo. Nesta quinta-feira, cerca de 150 pessoas fizeram uma fogueira na linha e dizem só desmobilizar depois de falar com um responsável da Refer.
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A Linha do Minho está interrompida por cerca de 150 pessoas que fazem, nesta quinta-feira, uma fogueira na linha ferroviária em protesto, depois da colisão entre uma composição e um carro numa passagem de nível sem guarda em Alvarães, Viana do Castelo.
«Não passa aqui mais nenhum comboio enquanto não nos fizerem um prometido. Não temos projecto nenhum, de viaduto nenhum. Temos aqui o pessoal da Refer a tentar convencer-nos, mas não desbloqueamos», disse Álvaro Vieira, um dos manifestantes.
Sobre quanto tempo ficará a linha bloqueada, Álvaro Vieira diz que será «até virem os superiores da Refer, com papéis e que assinem acordos com datas. Se nessa data não for cumprido o acordo, voltará o bloqueio da linha e se for preciso, tirar-lhe os carris fora».
A localidade de Alvarães pede, há já quatro anos, semáforos ou um viaduto para a passagem de nível em causa. A autarquia ainda não desenvolveu esforços nesse sentido.
Nos últimos meses houve três acidentes semelhantes ao desta quinta-feira.