A decisão Reserva Federal norte-americana em cortar de novo os juros não foram suficientes para que as bolsas mantivessem a mesma animação de terça-feira, negociando esta quarta-feira em terreno negativo, quer em Lisboa quer na Europa.
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Os investidores voltaram a alimentar, esta manhã, receios de que o sistema bancário vai de novo ser penalizado pela crise de liquidez.
Em causa está uma noticia que surgiu quanto ao HBOS, dando conta de que o banco, um dos principais do Reino Unido, poderia estar em dificuldades.
Esta notícia, apesar de o banco já a ter desmentido, foi motivo suficiente para que as bolsas começassem a descer.
Deste modo, Londres foi uma das praças mais penalizadas, estando a perder 0,99 por cento, depois de ter liderado as quedas durante a manhã.
Paris está igualmente em queda acentuada, descendo 0,94 por cento.
O maior banco francês, o BNP Paribas anunciou que já não está a considerar uma potencial aquisição do rival Société Générale. Em reacção, as acções do Societe caíram em flecha.
Para além das notícias relativas à banca, surgem outras em relação a grandes empresas europeias, como a Siemens e a Sony Ericson, e que levam os investidores a estarem mais receosos
Em Lisboa, a bolsa abriu em alta, mas também inverteu a tendência, estando a a cair 0,66 por cento, com alguns títulos de peso a negociar em terreno negativo.
A PT desce três por cento e o BES, BPI e Sonaecom recuam mais de um por cento
De resto, a bolsa de Madrid está também a cair, mas é nesta altura a queda menos acentuada, descendo 0,64 por cento. Frankfurt desce 0,82 por cento.