Um conjunto de 13 lojistas, com contratos de agência com da OniWay, conseguiu, para já, travar a venda da operadora. Em causa estarão encargos e lucros cessantes de 73,2 milhões de euros.
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Um conjunto de 13 empresas lojistas, com contrato de agência da OniWay conseguiu, pelo menos para já, travar a venda da operadora móvel.
Segundo o jornal Diário de Notícias, as empresas em questão, sentindo-se lesadas em encargos e lucros cessantes na ordem dos 73,2 milhões de euros, interpuseram uma providência cautelar contra a OniWay, antes que a venda se concretizasse.
Respondendo favoravelmente ao requerimento colectivo, o Tribunal Cível de Lisboa diferiu o pedido e ordenou o arresto, desde logo, do «direito ao uso da licença de UMTS , de 60 milhões de euros dos três créditos da OniWay sobre a Vodafone Telecel, TMN e Optimus, e do dinheiro nas contas bancárias da operadora», ou seja, a venda fica suspensa até esta questão estar resolvida, avança o DN.
O despacho judicial, ao qual o jornal teve acesso, foi proferido a 20 de Dezembro, com o Tribunal a ordenar, em paralela, a notificação da Anacom (Autoridade Nacional de Comunicações) na parte referente ao arresto do direito da licença de UMTS, dos três operadores que vêem apreendidos parte dos valores a pagar e o Banco de Portugal no que respeita ao congelamento das contas bancárias da OniWay.