Luís Amado, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, admite que a presidência portuguesa correu muitos riscos, porque pôs a fasquia muito alta mas o resultado final foi «muito positivo».
Corpo do artigo
Luís Amado confessa que está «bastante aliviado» com os resultados finais das negociações, até porque a partir deste momento a Europa pode concentrar-se em situações internacionais difíceis, como a questão do Kosovo a situação no Médio Oriente e as relações com a China, Rússia e Índia.
Os chefes de Estado e de Governo dos 27 chegaram a acordo na Cimeira, no princípio da madrugada de hoje, sobre o novo Tratado Reformador da UE, que será assinado a 13 de Dezembro, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
O Tratado Europeu de Lisboa irá substituir o projecto falhado da Constituição Europeia, inviabilizado depois de ter sido rejeitado em referendos em França e na Holanda, em 2005.
Alcançado o acordo, cada um dos 27 Estados-membros terá em seguida de ratificar o novo Tratado até à Primavera de 2009, a tempo de este entrar em vigor antes das eleições para o Parlamento Europeu de Junho do mesmo ano.