Uma técnica desenvolvida nos Estados Unidos permite aos pais escolherem o sexo do filho. Mas as objecções a este método já se fizeram sentir. O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida considera que a escolha do sexo vai criar uma nova discriminação.
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Luís Archer levanta algumas objecções à técnica desenvolvida pelos Estados Unidos de escolha do sexo do bebé.
O presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida considera que a escolha do sexo vai criar uma nova discriminação.
Na sua opinião, escolher o sexo do bebé é «eticamente desaconselhável». No fundo, «estão a discriminar pessoas em razão do sexo».
No seu entender, é uma «discriminação, é interferir com a liberdade do nascituro na sua própria constituição».
Uma outra questão prende-se com o facto de que esta técnica é também utilizada para evitar uma doença grave. E aí, «a questão é mais controversa, mas, pessoalmente, acho que nem aí se devia fazer esta discriminação», referiu Luís Archer.
Nesta técnica, Luís Archer só vê uma vantagem, com este método, os cientistas não destroem embriões.