O presidente da Federação Portuguesa de Futebol não concorda com a profissionalização dos árbitros. Gilberto Madaíl defende que estes têm de ter profissionalismo na sua actividade e precisam de melhores condições, mas nunca uma profissão.
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O presidente da Federação Portuguesa de Futebol não concorda com a profissionalização dos árbitros, que foi defendida recentemente pelo novo presidente da Conselho de Arbitragem da Liga de Clubes, Vítor Pereira.
Gilberto Madaíl admite que na arbitragem tem de haver profissionalismo e que esta tem de ter melhores condições, mas nunca ser uma profissão.
«Onde é que se viu no mundo a profissão de árbitro? Quem é que vai sustentar isto? Não é possível. Não entendo. Não há condições para haver árbitros em Portugal nem em nenhum lado», explicou o dirigente máximo da FPF.
Há alguns dias, o próprio recém-empossado presidente da Liga de Clubes tinha colocado em cima da mesa a possibilidade de os árbitros se virem a tornar profissionais em quatro anos, a tempo do fim do mandato de Hermínio Loureiro.
Questionado então se esta profissionalização seria possível já, o novo presidente da Liga de Clubes recordou que este processo envolvia muitas questões «como a segurança social, a formação de novas carreiras e de uma nova profissão».
Mas apesar destas questões, Hermínio Loureiro frisou que queria ver este processo resolvido ainda durante o seu mandato.