A Federação Agrícola dos Açores (FAA) estima que, pelo menos, 1500 bovinos sejam abatidos para destruição devido às novas medidas de combate à BSE impostas pela União Europeia. Os produtores açorianos dizem que o facto vai aliviar dificuldades de produção.
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A nova estratégia europeia de combate à vai implicar o abate de entre 1500 a 1700 cabeças de gado bovino nas ilhas dos Açores.
Quem o diz é o presidente da Federação Agrícola dos Açores.
A medida, que entra em vigor na segunda-feira, prevê a proibição da entrada no mercado aos animais com mais de 30 meses que não forem submetidos a testes de despiste da BSE.
Ao mesmo tempo, a UE compromete-se a pagar aos criadores os animais que sejam abatidos acima dessa idade, e aos quais não seja possível realizar testes.
Segundo Paulo Ferreira, presidente da FAA, esta medida permite aliviar dificuldades que a produção enfrenta devido à diminuição do consumo de carne.
Desde o momento em que foi detectado o primeiro caso de «doença das vacas loucas» nos Açores, em Novembro, a produção regional tem enfrentado problemas na colocação de carne no mercado.
Paulo Ferreira, afirma que este facto, associado à necessidade de manter os animais que deveriam ser abatidos num período de escassez de alimentos, tem complicado a situação dos criadores.
As carcaças a destruir serão pagas pela União Europeia a 297 escudos por quilo, no caso de animais mais velhos, e a 497 para os mais novos.