A assembleia-geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aprovou, este sábado, a entrada dos clubes da Liga principal na terceira eliminatória da Taça de Portugal e a disputa das meias-finais a duas «mãos».
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A Direcção da FPF apresentou um conjunto de alterações que consagrava a entrada dos clubes da Liga principal na segunda eliminatória da Taça de Portugal (até agora entravam na quarta), mas a Assembleia Geral chumbou na especialidade e aprovou a alteração da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
O presidente da LPFP, Hermínio Loureiro, justificou a proposta de entrada dos clubes da Liga principal apenas na terceira eliminatória com a participação nas competições europeias, o que gerou uma prolongada discussão na sessão magna extraordinária da FPF.
Num universo de 495 votos, a proposta da LPFP, que estabelece ainda a entrada na segunda eliminatória da Taça de Portugal dos 16 clubes da Liga de Honra (iniciavam a participação na terceira), recebeu 263 votos favoráveis e 152 desfavoráveis, mais 80 abstenções.
A proposta da Direcção de introduzir e modificar normas ao regulamento da Taça de Portugal foi votada posteriormente na generalidade, apenas com os votos contra das associações de Vila Real e da Guarda e a abstenção do Sindicato dos Jogadores.
Além da disputa da sétima eliminatória (meias-finais) a duas «mãos», a proposta aprovada reduz para 174 o número de clubes participantes na competição, depois de excluídas as equipas dos Distritais.
O local da realização da final da Taça de Portugal mantém-se no Estádio Nacional, no Jamor, admitindo Hermínio Loureiro que possa ser indicado outro local apenas «por motivos de força maior».
A proposta consagra ainda a possibilidade de se poder distribuir, no início de cada época, verbas resultantes de um patrocinador oficial da Taça de Portugal, além das receitas que possam ser geradas pelas transmissões televisivas.