Luís Filipe Menezes sublinhou, esta segunda-feira, que enquanto líder do PSD o principal objectivo pelo qual batalha vai no sentido de vencer as próximas eleições legislativas e considerou que essa meta não depende de vir a pertencer ou não ao Conselho de Estado.
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Menezes desvalorizou a polémica em volta do lugar no Conselho de Estado, depois de António Capucho não estar disponível para abdicar da vaga deixada em aberto por Marques Mendes.
O presidente da Câmara de Cascais é o nome que sucede ao ex-líder do PSD na lista aprovada pelo Parlamento.
Luís Filipe Menezes disse acreditar que seria possível obter um acordo partidário que contornasse esse facto e que permitisse que o novo líder social-democrata tivesse assento no órgão consultivo do presidente da República.
Depois de se ter recusado a falar em temas nacionais por estar em funções autárquicas, Luís Filipe Menezes acabou por comentar a intransigência de António Capucho.
«O futuro do PSD, a vitória em 2009, não passa por estar ou não presente o líder do partido no Conselho de Estado», afirmou.
Menezes acrescentou que, «sem qualquer menosprezo pela grande dignidade que o cargo [de conselheiro de Estado] tem», a questão não passa de «um caso de pequena política, tricas de gente pequenina».