Luís Filipe Menezes quer um grupo parlamentar muito «vibrante e crente». Menezes diz que a bancada tem «excelentes» deputados que, no entanto, estão «a ser observados». Hoje, a bancada do PSD faz a primeira declaração política, no parlamento, desde a eleição do novo líder.
Corpo do artigo
O PSD prepara-se para fazer uma declaração política, no parlamento, sobre o desemprego em Portugal. É a primeira declaração parlamentar desde a eleição de Luís Filipe Menezes.
Esta declaração prende-se com o número avançado ontem pelo Eurostat de que Portugal teve umas das maiores subidas das taxas de desemprego da União Europeia.
«Temos pouco motivos para dizer que vamos à frente da vizinha Espanha em alguma coisa, mas podemos infelizmente dizer que estamos a frente de Espanha no índice de desemprego», salienta o novo líder do PSD.
«Acho isso extremamente negativo e por isso o grupo parlamentar vai sublinhar esta questão», acrescentou.
Quanto aos grupo parlamentar, Luís Filipe Menezes reiterou «toda a confiança» nos «excelentes deputados», e considerou que a bancada do PSD poderá ser uma «peça determinante no xadrez da organização político partidária».
«Precisamos de um grupo parlamentar muito crente e muito vibrante», salientou, insistindo que os «excelentes» deputados sociais-democratas têm «todas as condições para serem um elemento fundamental na afirmação do PSD» e deste «novo ciclo político».
Menezes não fala sobre liderança da bancada parlamentar
Quanto à liderança da bancada, Menezes remeteu-se ao silêncio: «Peço que compreendam este meu direito à circunspecção, por razões que já evoquei - é a primeira vez na história do partido em que há este acto em que não há uma direcção eleita nem fundamentos programáticos estabelecidos. Não vou dizer mais nada».
Menezes não quer falar sobre a direcção parlamentar, mas esse é o assunto de que se fala nos corredores sociais-democratas. Santana Lopes, tem apoios e vontade mas hoje não quis prestar declarações.
Aguiar Branco é outro nome que se tem ouvido. Confrontado pelos jornalistas, o social-democrata afirmou que essa hipótese «é uma novidade» para ele.