As palavras do escritor moçambicano Mia Couto «criaram» o projecto «Ritmo da Poesia». O espectáculo estreia este domingo na Capela do Museu do Traje e teve origem numa compilação de vários poemas do escritor.
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As palavras de Mia Couto criaram o espectáculo «Ritmo da Poesia». Uma selecção de poemas do escritor moçambicano este na origem da criação deste espectáculo, que estreia este domingo, na Capela do Museu do Traje.
A iniciativa pretende unir a expressão oral e a língua gestual e toda a acção será uma busca interior . A direcção artística está a cargo de Anizabel Santos, com interpretação de Manoela Amaral, Xana e Pedro Martinho.
Mia Couto nasceu em Moçambique, em 1955. Longe de encarar a escrita como uma profissão, o escritor que já passou pelo jornalismo, pelo ensino e pela biologia, deixa um espaço para a escrita , um terreno a que diz «gostar de ir, como visita».
O autor está traduzido em línguas como alemão, espanhol, francês, italiano, norueguês, e holandês, tendo já recebido o prémio Vergílio Ferreira, de 1999, atribuído ao conjunto da sua obra.
Mia Couto já recebeu ainda, entre outros, o Grande Prémio de Ficção Narrativa de Moçambique, o Prémio Nacional de Ficção da Associação de escritores Moçambicanos, o Prémio da Associação de Críticos de Arte de S. Paulo, o Prémio Literário Mário António da Fundação Calouste Gulbenkian e o Prémio Caine para África.