Cerca de mil imigrantes ilegais tentaram entrar em Melilla sem sucesso, após intervenção de forças espanholas e marroquinas. Entretanto, Espanha e Marrocos puseram em vigor um convénio que vai permitir a expulsão de todos os imigrantes ilegais sub-saarianos.
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Cerca de um milhar de imigrantes foi impedido de entrar no enclave espanhol de Melilla, no norte de África, após uma intervenção conjunta de agentes espanhóis e marroquinos contra aquela que é a quinta tentativa do género esta semana.
Esta tentativa de assalto ocorreu numa altura em que as autoridades já tinham reforçado a fronteira com a colocação de um novo obstáculo de arame e com a activação de um convénio de repatriação de ilegais entre Espanha e Marrocos, que envolve todos os imigrantes sub-saarianos e não apenas marroquinos como até agora.
No dia em que a vice-presidente espanhola está de visita aos enclaves de Ceuta e Melilla, ambos em África, o governo espanhol anunciou ainda medidas excepcionais de cariz imediato para a devolução imediata de centenas de imigrantes que, nas últimas semanas, saltaram os perímetros fronteiriços de Melilla e Ceuta.
Maria Teresa Fernandez de la Vega indicou que este convénio será aplicado «imediatamente» numa referência a um acordo assinado entre os dois países em 1992 e que «nunca foi aplicado».