A despesa do Ministério da Economia lidera as descidas entre os seis ministérios para os quais a proposta orçamental prevê a diminuição das dotações em 2007, registando uma quebra de 46,2 por cento.
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A despesa total do ministério tutelado por Manuel Pinho recuará para 705,4 milhões de euros, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2007, hoje entregue pelo Governo na Assembleia da República.
Seguem-se os ministérios da Obras Públicas, Transportes e Comunicações e do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional.
Enquanto a despesa do ministério liderado por Mário Lino deverá encolher 10,5 por cento, para 954,1 milhões de euros, à pasta tutelada por Francisco Nunes Correia caberá uma dotação de 560,1 milhões de euros, em baixa de 8,4 por cento.
Estes três ministérios voltam a ver os seus orçamentos restringidos, à semelhança do que já tinha acontecido no OE para 2006.
Na proposta para 2007, caem também os gastos da Cultura, Educação e Saúde.
A despesa da Cultura (tutelada por Isabel Pires de Lima) diminuirá 7 por cento, para 236,8 milhões de euros, enquanto à Educação, da ministra Maria de Lurdes Rodrigues, caberá uma dotação de 5.841,6 milhões de euros (menos 4,2 por cento).
A pasta da Saúde, de António Correia de Campos, receberá 8.577,6 milhões de euros, em baixa de 0,4 por cento.