O Ministério Público pediu quatro anos e seis meses de prisão para Vale e Azevedo, no âmbito do caso Euroárea, considerando provados um crime de peculato e três de falsificação.
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Quatro anos e seis meses de prisão é quanto o Ministério Público pede para o antigo presidente do Sport Lisbopa e Benfica, a propósito do caso Euroária.
Nas alegações finais, o delegado do MP, Antas Almeida, considerou ter sido provado que Vale e Azevedo cometeu um crime de peculato (apropriação indevida de dinheiro do clube) e três crimes de falsificação de documentos.
O MP considera que não ficou provado neste processo que Vale e Azevedo tenha cometido três crimes de branqueamento de capitais de que inicialmente estava acusado.
Em relação a António Leitão, antigo director financeiro do Benfica na gestão de Vale e Azevedo e o outro arguido do processo, o MP considerou não ter sido provada a acusação de três crimes de falsificação de documentos, tendo sido pedida a sua ilibação neste processo.
As alegações finais do caso Eurorárea foram interrompidas após as intervenções do Ministério Público, prosseguindo às 10:00 de quarta-feira, no Tribunal da Boa Hora, em Lisboa.
Nessa data, o colectivo de juízes irá ouvir as alegações finais da advogada de António Leitão e do advogado do antigo presidente "encarnado".