O ministro das Finanças considera «infundadas e estranhas» as preocupações da procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado, sobre presumíveis aplicações financeiras de organismos do Estado em territórios "off-shore".
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A procuradora-geral adjunta manifestou-se preocupada com as presumíveis aplicações financeiras de organismos do Estado nestes territórios.
Teixeira dos Santos defende, no entanto, que «não há nada de ilícito ou de irregular que mereça qualquer preocupação sobre essa matéria».
Segundo este responsável, as aplicações «em fundos e activos financeiros permitidos nessas praças não representam, necessariamente, actos ilícitos, ilegais, nem qualquer manobra de evasão ou de fraude ao fisco».
O ministro garante ainda que os investimentos feitos foram decididos na base de bons critérios de gestão financeira visando conseguir bons rendimentos.
Hoje também Cavaco Silva se referiu aos «off-shore». O presidente da República diz que apesar de todas as incertezas considera que zona franca da Madeira tem futuro.
«É preciso ter muito cuidado em relação aos off-shore, porque hoje há uma discussão internacional sobre esta matéria», afirmou Cavaco Silva, embora acredite que a zona franca da Madeira não será colocada em causa.