O ministro da Cultura esteve pela primeira vez no parlamento, perante os deputados que o confrontaram com a escassez de verbas no ministério que dirige. José Pinto Ribeiro reconhece o problema e defende que a solução terá de passar por parcerias público-privadas.
Corpo do artigo
A estreia do ministro da Cultura no parlamento fica marcada por uma única palavra: parcerias. O ministro José António Pinto Ribeiro repetiu-a vezes sem conta.
«Não se fazem omeletas sem ovos mas há ovos que podemos utilizar para resolver determinados problemas», disse o ministro recorrendo a uma metáfora para explicar que e preciso ser imaginativo para «fazer mais e melhor com menos».
Com o claro sufoco financeiro, o ministro teve pouco espaço de manobra para dar respostas positivas aos deputados, mas apresentou ainda assim a sua prioridade principal: o acordo ortográfico e a defesa da língua portuguesa.
«Porque é que o acordo ortográfico não foi executado mais cedo?», questiona o ministro, respondendo que isso terá acontecido «porque não houve vontade política mais cedo».
Nesta audição no parlamento, o ministro da Cultura prometeu ainda obras em 55 monumentos nacionais que foram identificados como estando em situação de risco.