As duas moções globais alternativas à do secretário-geral socialista, uma apresentada por Helena Roseta e José Leitão e outra por Fonseca Ferreira, já têm as 50 assinaturas necessárias para serem discutida s e votadas no congresso do PS.
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As moções de orientação global têm de ser subscritas, no mínimo, por 50 delegados e entregues até às 20:00 de hoje para serem discutidas e votadas no sábado, segundo dia do XV Congresso do PS, que decorre em Santarém.
Fonseca Ferreira disse à agência Lusa que já tem as 50 assinaturas necessárias para que a sua moção, intitulada "PS: As pessoas no centro das políticas", seja discutida e votada.
A outra moção alternativa à do secretário-geral, intitulada "Solidariedade e Cidadania" que tem como primeiros subscritores Helena Roseta e José Leitão, montou uma banca à entrada do pavilhão do congresso para recolher apoios.
Às 19:00, quando ainda tinham chegado ao local do congresso muito poucos delegados, Helena Roseta disse à TSF que tinham sido recolhidas 18 assinaturas além das 24 que a moção já tinha.
Pouco depois, Helena Roseta anunciou que a moção conseguiu reunir as 50 assinaturas necessárias para ser discutida e votada e declarou-se satisfeita.
A moção de Fonseca Ferreira elegeu sete delegados nas eleições directas que antecederam o congresso, a moção de Helena Roseta elegeu 11 e a do secretário-geral, José Sócrates, elegeu 1.497 delegados.
Além dos 1.515 delegados eleitos, participam no XV Congresso do PS, em Santarém, cerca de 300 delegados inerentes.
Antes do congresso, a direcção do PS fez saber que deu indicações aos delegados eleitos nas listas de José Sócrates para viabilizarem a discussão e votação das duas moções alternativas à do secretário-geral.