O advogado de Augusto Duarte considerou que não há nada de «muito importante» com o juiz de Braga, que foi detido esta quinta-feira pela Polícia Judiciária. Marcelino Pires diz mesmo que a «montanha pariu um rato».
Corpo do artigo
O advogado do árbitro Augusto Duarte considerou que a «montanha pariu um rato» no processo de alegada corrupção em que o juiz bracarense se viu envolvido com a sua detenção esta quinta-feira por parte da PJ.
«Seria absurdo que ficasse em prisão preventiva. Não há nada de importante contra o senhor Augusto Duarte», afirmou à agência Lusa Marcelino Pires, que mostrou confiante de que o árbitro seguirá ainda esta quinta-feira para Braga.
Com base no que ouviu no interrogatório feito no Tribunal de Gondomar e que decorreu entre as 18:30 e as 20:00 Marcelino Pires defendeu que deveria ser aplicado o termo de identidade e residência ao seu constituinte.
Apesar de invocar o «direito da reserva», o causídico adiantou ainda que as acusações têm por base «escutas telefónicas, feitas a terceiros, com as quais o Ministério Público entendeu montar um caso».
O árbitro de Braga, uma das cinco pessoas detidas esta quinta-feira no âmbito da segunda fase do processo «Apito Dourado», está escalado para o Académica-Sporting, de domingo, a contar para a 13ª jornada da SuperLiga.