O avançado Moreira, jogador dos juniores do FC Porto, encontra-se suspenso de toda a actividade desportiva, apesar de continuar a trabalhar com a equipa B dos «dragões». O atleta acusou a utilização de uma substância proibida, a Furosenida.
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Moreira, atleta júnior do FC Porto, está suspenso de toda a actividade desportiva, depois de, a 19 de Junho do corrente ano, após a realização da partida Belenenses - FC Porto, relativa à fase final do Campeonato Nacional de Juniores da temporada passada, ter acusado positivo no controlo anti-doping.
O jovem avançado acusou a utilização de uma substância proibida, a Furosenida, que integra a lista de produtos que não podem ser ingeridos pelos atletas de alta competição.
Nélson Puga, médico do conjunto vice-campeão nacional, garantiu que Moreira será sujeito a um inquérito do foro interno do clube.
No entanto, o clínico ressalvou que acredita «na inocência do jogador», e assegurou que «ninguém lhe ministrou esta substância, tratam-se apenas de vestígios», pelo que é possível que tenha havido uma contaminação.
Posteriormente, Nélson Puga, disse ainda que a Furosenida «é uma substância proibida, não uma substância dopante. A Furosenida é um diurético, que serve, apenas, para baixar a tensão arterial e, muito importante, baixa o rendimento de um profissional de futebol», esclareceu.
Nélson Puga lembrou ainda que a única vez que um jogador acusou esta substância em Portugal (na circunstância, o guarda-redes Quim, do Sporting de Braga), o atleta foi, nessa altura, despenalizado.
A concluir, o médico dos «dragões» frisou que «ele não está castigado. Encontra-se, somente, suspenso».