Ferenc Puskas, que se notabilizou ao serviço do Real Madrid e da selecção húngara, faleceu aos 79 anos. O antigo futebolista venceu três taças europeias e marcou 83 golos em 84 jogos pelos «mágicos magiares», que chegaram à final do Mundial de 1954.
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O antigo futebolista Ferenc Puskas faleceu, esta sexta-feira, aos 79 anos, num hospital de Budapeste, na sequência de complicações relacionadas com arteriosclerose e doença de Alzheimer.
Considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos, o «Major Galopante» notabilizou-se ao serviço do Real Madrid e na selecção húngara, onde marcou 83 golos em 84 partidas.
Ao serviço do clube madrileno onde alinhou ao lado de outras estrelas como Alfredo Di Stefano e Gento, Puskas ganhou três Taças dos Clubes Campeões Europeus, perdendo em 1962 para o Benfica, liderado por Eusébio, apesar de ter feito um "hat-trick" nesse jogo.
Pela Hungria, esteve na origem do primeiro triunfo de uma equipa estrangeira em Wembley, quando os «mágicos magiares» venceram a Inglaterra por 3-6 em 1953.
Em seis anos na década de 50, Puskas perdeu apenas um jogo, precisamente a final do Mundial de 1954, quando a sua selecção foi derrotada diante da Alemanha, de Fritz Walter.
Porém, dois anos antes, a selecção húngara tinha ganho o ouro olímpico, ao bater a Jugoslávia por 2-0, num jogo realizado em Helsínquia.
Em 1956, Puskas foi obrigada exilar-se após a revolta falhada contra o comunismo no seu país, reconstruindo a sua carreira no Real Madrid, clube pelo qual ganhou seis títulos espanhóis e conquistou a Europa.
O futebolista retirou-se da competição em 1967, levando os gregos do Panathinaikos à final da Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1971, o ponto mais alto de uma carreira de treinador que terminou em 1991.