O historiador e filósofo Eugenio Garin, considerado um dos grandes humanistas italianos do século XX, faleceu quarta-feira em Florença, aos 95 anos, informou a imprensa local.
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Nascido em Rieti (centro de Itália) em Maio de 1909, Garin licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Florença em 1929.
A sua actividade como docente, à qual dedicaria a maior parte da sua vida, começou nos liceus científicos em Palermo (ilha de Sicília) e Florença.
Posteriormente, estendeu-se a universidades como as de Cagliari, Florença e Pisa.
Como estudioso, Eugenio Garin dividiu o seu trabalho entre a cultura filosófica da Idade Média e o Renascimento e os problemas culturais após a unificação de Itália, questões sobre as quais publicou numerosos ensaios.
De entre as suas numerosas obras destacam-se «O humanismo italiano» (1952), «A Educação na Europa 1400-1600» (1957), «História da Filosofia Italiana» (1978), ou «A Biblioteca de San Marco» (1999).
Garin foi director da revista «Renascimento» e, até à sua morte, também do «Il Giornale Critico della Filosofia Italiana», publicação fundada em 1920 pelo filósofo siciliano Giovanni Gentile.