Cinco pessoas morreram nos motins em três prisões no Chile, na Venezuela e no Peru. Os reclusos vieram desta forma exigir melhores condições de alimentação e a destituição pdo presidente do estabelcimento prisional.
Cinco pessoas morreram ontem na sequência de motins em três prisões da América Latina, no Chile, na Venezuela e no Peru. Na prisão peruana de Socabaya, no distrito de Arequipa, pelo menos um recluso morreu e três polícias continuam retidos no motim.
Ainda são desconhecidas as causas da morte do recluso e os três polícias reféns foram mostrados no telhado da prisão pelos amotinados. Pelo menos um dos polícias já foi golpeado.
Os reclusos vêm desta forma exigir melhores condições, melhor alimentação e a destituição do presidente do estabelecimento prisional, mas apenas aceitam dialogar com o ministro da Justiça.
Na prisão de La Planta, na Venezuela, dois jovens delinquentes morreram ao tentarem libertar um companheiro que se encontrava detido na prisão. Foi provocado um falso motim no interior da prisão, com o objectivo de ferir propositadamente o recluso para que este fosse transportado para o hospital e que com a ajuda dos amigos pudesse então fugir.
O plano falhou e terminou com a morte dos dois jovens quando estes tentavam interceptar a ambulância.
No Chile, desencadeou-se um motim no centro de detenção de menores de San Bernardo, que provocou a morte de três jovens e ferimentos noutros cinco. O incidente ocorreu na sequência de um incêndio, iniciado quando os jovens bloquearam as portas de acesso às celas e pegaram fogo aos colchões.