O mundo está, esta segunda-feira, a responder ao pedido urgente de ajuda lançado pelo Paquistão para fazer face às consequências do sismo de sábado, já considerado a maior tragédia da história do país. O balanço aponta para mais de 30 mil mortos.
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O sismo, que atingiu uma magnitude 7,6 na escala aberta de Richter, afectou principalmente o Paquistão mas estendeu-se ao Estado de Caxemira onde, do lado indiano, fez 750 mortos.
No lado paquistanês, desconhece-se ainda o balanço que pode atingir os vários milhares de mortos, uma vez que só há poucas horas foram reabertas as duas principais estradas que ligam o território ao Paquistão. No vizinho Afeganistão, registaram-se três vítimas mortais.
Os Estados Unidos anunciaram hoje a atribuição de uma primeira ajuda de 50 milhões de dólares (41,3 milhões de euros) ao Paquistão, um dos seus principais aliados na luta anti-terrorista.
Face à amplitude da catástrofe, que fez entre 30 e 40 mil mortos, a Austrália decidiu duplicar a ajuda inicialmente prevista e ofereceu 5,5 milhões de dólares (3,4 milhões de euros).
A União Europeia, pela voz do Presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, prometeu uma ajuda financeira de 3,6 milhões de euros e disponibilizou-se para uma ajuda de emergência em meios de socorro e verbas.
O Banco Mundial ofereceu 20 milhões de dólares (16,5 milhões de euros) e o Banco Asiático para o Desenvolvimento dez milhões de dólares (8,2 milhões de euros).
O Japão ofereceu 25 milhões de ienes (180 mil euros) e, depois de no domingo ter enviado uma equipa de 50 especialistas em trabalhos de socorro, envia hoje uma equipa de 21 médicos.
A Irlanda e a República Checa prometeram ajudas de um milhão de euros cada, a Dinamarca 1,34 milhões de euros, o Canadá 82 mil euros e a Alemanha 50 mil euros.
Além das verbas, continuam a seguir para o Paquistão equipas de socorro especializadas em catástrofes naturais.