A NASA apresentou terça- feira um supercomputador com capacidade para realizar pelo menos 42,7 biliões de cálculos por segundo e que afirma ser o mais rápido do mundo.
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Com o nome Columbia, em homenagem à tripulação do vaivém espacial que se desintegrou em Fevereiro de 2003 ao reentrar na atmosfera, a nova máquina foi construída em menos de dois meses no Centro de Investigação Ames da NASA em Moffett Field (Califórnia).
Orçado em 50 milhões de dólares (39 milhões de euros), o Columbia resulta da conversão de 20 computadores num só e tem por objectivo acelerar o desenho de naves espaciais, as previsões meteorológicas e outras investigações.
«Vamos ter um grande impacto a nível nacional, e porventura internacional, sobre o tempo, o desenho de engenharia, a astronomia, a ciência terrestre, e vamos ter enormes e incríveis resultados», afirmou G. Scott Hubbardd, director do Centro de Investigação Ames.
Concebido e construído pela Silicon Graphics Inc., a Intel Corp e a NASA, o supercomputador conseguiu com apenas 16 dos 20 sistemas instalados um desempenho sustentado de 42,7 biliões de cálculos por segundo ou teraflops.
«Para alguém que fosse capaz de fazer manualmente um cálculo por segundo, levaria um milhão de anos para acabar o que esta máquina faz num único segundo», comentou Hubbard.
Por comparação, o supercomputador dado oficialmente até agora como o mais rápido do mundo, o japonês Simulador Terrestre, tem um desempenho sustentado de 35,86 teraflops.
Na competição, cujos próximos resultados semestrais serão divulgados em Novembro pela Top500 Project numa conferência sobre supercomputadores em Pittsburgh, está também a IBM com o seu «Blue Gene», cujo desempenho sustentado estaria nos 36,01 teraflops.