O «Corvo» continua estável afastando assim o risco imediato de derrame de combustível. Já foram tomadas medidas para combater a poluição do mar. Evitar que o combustível chegue à costa é agora a grande prioridade.
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O navio o «Corvo», que encalhou sexta-feira a Sul da ilha Graciosa, continua estável, o que afasta o risco imediato de derrame de combustível - apesar do rombo que o navio tem no casco.
O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, primeiro responsável da Protecção Civil na ilha, disse hoje à Lusa que o navio continua na mesma posição, não existindo, «de momento, o risco» de poluição.
Ainda segundo Luís Reis, o agravamento das condições meteorológicas, que estava a preocupar as autoridades, não foi tão significativo como se previa. Deste modo, será possível viabilizar uma operação de segurança brevemente.
Já se encontram três rebocadores na zona e chegaram à Graciosa diversos materiais de combate à poluição marítima, como, por exemplo, barreiras de protecção, referiu.
Para o fim da manhã está prevista uma reunião entre diversas entidades para analisar a situação, sendo a primeira prioridade evitar que o combustível possa, eventualmente, chegar à costa.
Segundo o Comando da Zona Marítima dos Açores, o «Corvo», cuja tripulação foi resgatada por uma corveta da marinha de guerra, encontra-se com água em alguns porões e na casa das máquinas.
Está em curso um processo de averiguação por parte da Autoridade Marítima para apurar as causas do acidente. O «Corvo» transportava cerca de 80 contentores do Pico para a Graciosa.