Delegações das duas Coreias, Estados Unidos, Japão, Rússia e China iniciaram, esta terça-feira, em Pequim, a quarta ronda de negociações. O objectivo é tentar encontrar uma solução para a crise nuclear norte-coreana.
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Os responsáveis das delegações dos seis países voltaram a reunir-se para tentar convencer o regime comunista da Coreia do Norte a abandonar a produção nuclear.
Antes de partir para Pequim, o chefe da delegação norte-coreana, Kim Gye-gwan, fez declarações sobre a questão nuclear.
«A Coreia do Norte tem o direito a exercer actividades nucleares pacíficas. Este direito não é uma recompensa e não necessita da aprovação de quem quer que seja», adiantou.
As negociações tinham sido interrompidas a 7 de Agosto porque os Estados Unidos rejeitaram um pedido da Coreia do Norte sobre o «direito incondicional» à utilização de um programa nuclear civil.
Washington alegou que a Coreia do Norte pode dispensar a produção de energia nuclear para as suas necessidades energéticas dado que a Coreia do Sul lhe prometeu o fornecimento anual de electricidade.
O enviado norte-americano Cristopher Hill, à chegada a Pequim, lembrou que os dois encontros promovidos pela ONU em Agosto entre os EUA e a Coreia do Norte (que estão de relações diplomáticas cortadas) «não permitiram um progresso real».