O presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, anunciou esta segunda-feira a suspensão do estado de alerta que foi decretado quinta-feira devido a uma ameaça de atentado no metro da cidade.
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«Como o período de ameaça parece agora ter passado, penso que no futuro imediato vamos reduzindo pouco a pouco o dispositivo de segurança», declarou Bloomberg à imprensa.
O reforço das medidas de segurança consistiu numa advertência formal aos cidadãos e na intensificação da presença policial nas estações e na rede dos comboios suburbanos, assim como nas linhas de autocarros.
Bloomberg decretou o estado de alerta depois de três pessoas que foram detidas no Iraque terem dito que se preparava para o passado fim-de-semana um atentado terrorista na rede de metro de Nova Iorque.
O presidente da Câmara e a polícia local tinham decidido reforçar as medidas de segurança, com revista de mochilas e o recurso a cães para farejar explosivos, defendendo vigorosamente a sua decisão, apesar das dúvidas expressas, nomeadamente em Washington, sobre a seriedade da ameaça.
No futuro, «levaremos a sério qualquer ameaça que pareça credível e faremos exactamente o que fizemos», sublinhou Bloomberg.
Domingo, o chefe da polícia de Nova Iorque, Raymond Kelly, justificara as medidas na televisão: «Estamos numa cidade que foi atacada duas vezes com êxito por terroristas e onde aproximadamente 3000 pessoas morreram há quatro anos (11 de Setembro de 2001), por isso temos prioridades um pouco diferentes».