O número de mortos resultantes do sismo na China já ultrapassou os 20 mil, mas as autoridades chinesas pensam que pode chegar aos 50 mil. As autoridades detectaram também riscos de segurança em mais de 400 tanques de água.
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O número de mortos resultantes do violento sismo que abalou o sudoeste da China já ultrapassou os 20 mil, mas as autoridades chinesas pensam que este número pode chegar aos 50 mil.
A agência de notícias Nova China já deu conta da morte de mais de 19500 pessoas só na província de Sichuan, sendo que, com as centenas de mortes registadas nas províncias vizinhas, o número eleva-se para mais de 20 mil.
As autoridades estimam que se encontrem ainda 25 mil pessoas debaixo dos escombros do sismo.
Segundo a televisão oficial chinesa, as autoridades chinesas detectaram riscos de segurança em mais de 400 tanques de água de cinco províncias e de um município autónomo, após o sismo que devastou o sudoeste do país.
Esta «situação perigosa» foi constatada em 391 tanques de cinco províncias, aos quais se juntam 19 do município de Chongqing, perto de Sichuan.
«A China enfrenta sérios problemas de segurança e de prevenção de inundações nos tanques, nas centrais hidráulicas, nas barragens e noutras instalações, sobretudo em Sichuan», tinha alertado o ministro dos Recursos Hidráulicos, Chen Lei.
Entretanto, uma equipa de cerca de trinta socorristas japoneses, entre bombeiros, guarda-costas e peritos, partiu, esta quinta-feira, de Tóquio para ajudar as vítimas do sismo, constituindo a primeira equipa estrangeira de socorro no país.
Estes socorristas vão juntar-se a uma equipa de 20 especialistas em socorro de Hong Kong, que engloba sobretudo médicos e bombeiros.