O presidente da Associação de Municipios do Oeste quer que os acessos sejam a prioridade dos investimentos a fazer na região na sequência da decisão de construir o novo aeroporto para Alcochete. Carlos Lourenço diz que é preciso reduzir a distância para esta nova infra-estrutura.
Corpo do artigo
O presidente da Associação dos Municípios do Oeste (AMO) considera que os acessos devem ser prioritários no plano de investimentos para a região que o Governo quer colocar em prática como forma de compensação pelo abandono da Ota como localização do novo aeroporto.
Em declarações à TSF, Carlos Lourenço entende que a região tem de encurtar a distância para o novo aeroporto que vai afinal ser construído em Alcochete.
«A IC11 já deveria estar pronta há muito tempo e acho que tem condições para avançar rapidamente. Temos ver a melhor forma de rentabilizar a linha do Oeste. São uma série de situações que ainda vamos enumerar», explicou.
A AMO encontra-se esta quarta-feira na sede da associação, nas Caldas da Rainha, com o ministro das Obras Públicas e com os secretários de Estado ligados às autarquias locais, ordenamento do território e transportes num encontro que servirá para preparar este plano de investimentos.
O Governo e esta associação acordaram, há uma semana, constituir um grupo de trabalho coordenado pelo ministro Mário Lino, para definir os investimentos a realizar nos 13 municípios do Oeste e também na Azambuja, Cartaxo e Santarém.