A chefe de gabinete de Santana Lopes esclareceu que é a opinião pública que não sabe das razões que levaram à dissolução do parlamento. Ana Costa Almeida reforçou ainda que Santana Lopes saiu do primeiro encontro com Sampaio com a convição de que não ia haver dissolução.
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A chefe de gabinete do primeiro-ministro esclareceu, esta terça-feira, que Santana Lopes nunca disse que desconhecia os motivos que levaram à dissolução da Assembleia da República, mas sim que a «opinião pública» os desconhecia.
«Em declarações aos jornalistas, Ana Costa Almeida adiantou ainda que Santana Lopes saiu do primeiro encontro com Jorge Sampaio «com a convicção de que não ia haver dissolução».
«Houve uma alteração da posição do senhor Presidente da República entre segunda e terça-feira. Houve quaisquer circunstâncias que evoluíram», acrescentou a chefe de gabinete de Santana Lopes numa resposta às declarações do chefe da Casa Civil do Presidente da República.
Segundo Ana Costa Almeida, no segundo encontro com Sampaio, Santana Lopes já não pôde apresentar o nome do sucessor de Henrique Chaves, que deveria ser o presidente da Assembleia Regional da Madeira, Miguel Fontes, pois o Presidente da República anunciou que iria iniciar o processo de dissolução do parlamento.