A escritora Lídia Jorge e o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, António Baptista Lopes, elogiam obra do turco Orhan Pamuk.
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O presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, confessa que nunca leu qualquer obra de Orhan Pamuk, mas considera que o prémio Nobel da Literatura está bem entregue.
António Baptista Lopes diz que se «trata de um autor de elevada categoria e é também digno de registo o facto de ter dois livros editados em Portugal pela editorial Presença, que como sabemos e uma editora de grande qualidade».
Lídia Jorge, escritora, referiu ter lido apenas a obra "O meu Nome é Vermelho" (não editado em Portugal), livro que a «surpreendeu muito», levando-a a concluir que se trata de «um escritor central dos tempos de hoje».
Contudo, comentou que outros autores como Milan Kundera, Mário Vargas Llosa e Amos Oz - que estavam igualmente na lista dos favoritos - «tenham ficado para trás».
«Dá impressão que este prémio tem um acento político muito forte, porque ele defende muito os direitos e a liberdade no seu país, e estes traços também devem ter ajudado a marcar a nomeação», disse.