No dia em que Cabo Verde assinala 30 anos de independência, o primeiro-ministro daquele país diz que é preciso olhar para o futuro e manter o caminho de sucesso que o país tem percorrido até aqui.
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Cabo Verde assinala, esta terça-feira, 30 anos de independência olhando para o futuro com optimismo.
O programa das Nações Unidas para o desenvolvimento promoveu o arquipélago do grupo de Estados menos desenvolvidos do mundo para o clube dos países de desenvolvimento médio.
Ouvido pelo jornalista Paulo Simões, o primeiro-ministro cabo-verdiano diz, no entanto, que apesar deste sucesso, há ainda um longo caminho a percorrer.
«Cabo verde precisa de ter um tecido empresarial forte, competitivo, capaz de gerar emprego, riqueza, capaz de competir neste mundo global. Neste momento a nossa grande ambição é desenvolver esse tecido empresarial criando condições para atrair investimentos externos, para identificar oportunidades de negócios, para fazer parcerias entre o sector público e privado», explicou José Maria Neves.
O primeiro-ministro de Cabo Verde diz que o objectivo será o de aproximar o país à União Europeia mas, para já, está posta de lado uma possível adesão.
José Maria Neves diz que o país não pretende uma adesão mas sim ir «o mais longe possível» numa aproximação à UE.
«Há o estatuto de vizinha, há aspectos que se relacionam com a segurança e estabilidade e há a associação e o mais elevado estatuto antes da adesão», explica o governante.