O ministro das Obras Públicas admitiu, esta quinta-feira, que a parceria entre a TAP e a Globalia foi um «mau negócio». O diferendo entre as duas empresas terminou com a saída da espanhola do capital da Groundforce Portugal.
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O ministro das obras Públicas reconheceu hoje que a parceria entre a TAP e a Globalia - as duas empresas que controlavam a Groundforce Portugal - acabou por revelar-se um «erro».
O diferendo entre as duas empresas terminou com a saída da Globália do capital da empresa de handling. Um final que teve de contar com a participação do governo de Lisboa e Madrid.
Em declarações à TSF, Mário Lino revelou que este foi um «mau negócio» para a TAP, sublinhando que «a Groundforce não conseguiu dar conta das suas missões».
«Foi necessário pôr um ponto final nesta relação, algo que aconteceu na semana passada», acrescentou, considerando que «agora vai começar um novo capítulo».
Deste modo, a TAP terá de encontrar um novo parceiro. A Mota-Engil sempre se mostrou interessada neste negócio, tendo ficado em segundo lugar no processo de privatização.