O Parma está à procura de novos accionistas, que substituam o grupo Parmalat. O clube rejeitou a possibilidade de desaparecimento do Parma, na sequência do escândalo financeiro na Parmalat, que detém 98 por cento das acções da equipa.
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O director-geral, Patrick Nebiolo e o responsável técnico do clube, o antigo seleccionador italiano Arrigo Sacchi defenderam a camisola do prestigiado clube italiano: «Vamos tornar-nos independentes da Parmalat. Estão já convocadas duas assembleias gerais, para 31 de Dezembro e 9 de Janeiro, com a finalidade de pôr em prática um plano de relançamento», adiantou Arrigo Sacchi.
O plano prevê a constituição de uma nova estrutura accionista, com o apoio de parceiros italianos e estrangeiros e que já terão manifestado interesse em participar no capital do clube, segundo estes responsáveis.
De acordo com Patrick Nebiolo, a situação financeira do Parma não é dramática, já que «os salários estão em dia», faltando apenas «convencer os jogadores que ainda podem desempenhar um papel de primeiro plano».
«Estamos a nove pontos do líder [do campeonato italiano] e podemos continuar no cimo da tabela», acrescentou.
A grave crise que atravessa o grupo culminou com a detenção, no sábado, do presidente Calisto Tanzi, acusado de desvio de fundos e falência fraudulenta.