A Assembleia da República reuniu-se hoje contra um flagelo que atinge muitos países. Foi aprovodo votos de condenação do terrorismo praticado pela ETA, apresentados pelo PS, PSD e CDS-PP.
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O Bloco de Esquerda apresentou uma resolução condenando a «violência política da ETA» e de solidariedade com as «vítimas da violência política no estado espanhol» foi rejeitada, colhendo apenas os votos favoráveis dos proponentes e do PCP, partido que não tomou qualquer iniciativa neste caso e votou favoravelmente todos os textos em apreciação.
O único voto aprovado por unanimidade foi o do PS, que condena as actividades terroristas da ETA e apela para a resolução do problema político do País Basco.
O plenário aprovou igualmente um voto de protesto apresentado pelo CDS-PP sobre as mortes na cadeia de Montepuez, em Moçambique, e no qual se apela ao governo português para que seja «vigilante na defesa dos direitos humanos e da consolidação do processo democrático» naquele país africano.
Esta última referência motivou o voto contra do PCP e a abstenção dos Verdes, que a consideraram uma ingerência nos assuntos internos de Moçambique.
Aprovado foi igualmente um voto de pesar pelo assassinato do jornalista moçambicano Carlos Cardoso, apresentado pelo BE e votado por todos os partidos.