A presidente da Assembleia Municipal da Lisboa garantiu, esta quarta-feira, «lealdade institucional» ao executivo municipal que tomou posse. Paula Teixeira da Cruz alertou também para os «blocos de interesses», que separam os lisboetas da autarquia.
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«Há blocos de interesses instalados na sociedade que a divorciam do cidadão comum», afirmou Paula Teixeira da Cruz, acrescentando que a actividade autárquica «é um desafio de tensões entre a procura do bem comum e as dificuldades».
A presidente da Assembleia Municipal, de maioria social-democrata, salientou a necessidade de aproximar a autarquia dos cidadãos, referindo a «cultura antiga» que se caracteriza pela «dificuldade de acesso dos cidadãos, o que não é aceitável nem compatível com os princípios constitucionais».
Paula Teixeira da Cruz adiantou que «a burocracia é terreno fértil para a corrupção».
Da Assembleia Municipal, António Costa pode esperar «solidariedade e lealdade institucional na concordância e na discordância», bem como «debate e fiscalização» da actividade camarária, e a promoção de «uma proximidade cada vez mais necessária» com os lisboetas.
A presidente da Assembleia Municipal garantiu também que o órgão a que preside se manterá «longe de exercícios de irresponsabilidade».