O PCP e o PS queriam que o antigo presidente do Serviço Nacional de Bombeiros fosse ouvido na comissão eventual de fogos florestais. No entanto, a maioria parlamentar considera esta audição como inoportuna. Leal Martins aponta o ministro da Administração Interna como o interlocutor a ser escutado.
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O PS e o PCP pediram esta semana, que o antigo presidente do Serviço Nacional de Bombeiros fosse ouvido, na comissão eventual de fogos florestais, depois de Leal Martins ter denunciado a existência de lobys políticos e económicos dentro desta estrutura.
No entanto, PSD e o CDS-PP não concordam com os requerimentos e consideram inoportuna uma audição na Assembleia da República a Leal Martins.
O deputado comunista Rodeia Machado reafirma argumentos sobre a importância desta audição urgente se realizar, «consideramos que era fundamental que (Leal Martins) viesse pela declarações que prestou à comunicação social. Era de todo o interesse, uma vez que esta comissão é para fazer a analise dos fogos florestais de 2003, saber o que é que falhou, o que é que esteve em causa».
O PCP promete insistir nesta necessidade de audição urgente a Leal Martins, na próxima terça-feira, quando se reunir a comissão eventual dos fogos florestais.
No entanto, o antigo presidente do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil considera que não deve ser ele a dar explicações no Parlamento, mas sim o ministro da Administração Interna porque esta é uma questão política.