O treinador do Sporting, José Peseiro, anteviu esta sexta-feira um «derby de ataque», sábado, diante do Benfica, em Alvalade, ressalvando que a pressão pode contrariar as características das duas equipas no encontro da terceira jornada da Liga portuguesa de futebol.
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«Acho que sim, mas não há uma tradição nestes jogos. Pela abordagem ao jogo das equipas parece que vão assumir mais despesas no ataque», declarou Peseiro, em conferência de imprensa.
Em relação ao adversário, o técnico «verde-e-branco» assumiu que o estilo e ideias do treinador holandês do Benfica, Ronald Koeman, estão mais próximas dos seus do que os do italiano Giovanni Trapattoni, técnico que guiou os "encarnados" ao título português na temporada, 11 anos depois da última conquista.
Questionado sobre o favoritismo do Sporting, que leva cinco pontos de vantagem sobre os rivais da Segunda Circular, Peseiro preferiu falar de «motivação, confiança com responsabilidade e da imprevisibilidade» de resultados e exibições neste tipo de jogos, que potenciam a paixão dos adeptos.
«Queremos vencer. Se algum de nós pensar que o Benfica não vai ser forte, estamos a dar um passo atrás no objectivo de ganhar o jogo. No ano passado, também estivemos a oito pontos do Benfica. Evidentemente, preferimos estar com oito pontos de vantagem, mas não quer dizer nada», continuou.
Sem divulgar o «onze» que já escolheu para o encontro, à excepção da continuidade da aposta em Nélson em detrimento do guardião Ricardo e da titularidade do avançado Sá Pinto, Peseiro esclareceu que o Benfica, ou qualquer adversário, não é razão para alterar o esquema táctico habitual, que «varia entre o 4-4-2 e o 4-3-3», experimentado desde da época passada.
Sobre Ricardo, José Peseiro confirmou que o guarda-redes vai continuar de fora, incluindo no «derby» de sábado.
«Disse sempre que as exibições dele e os ambientes no Sporting e na selecção (de Portugal) são diferentes. Já tinha assumido que ia jogar o (guarda-redes) Nelson. Não, o Ricardo não vai estar no banco (de suplentes)», afirmou.