O petróleo passou os 105 dólares nos mercados dos EUA, voltando assim a bater um novo recorde. O euro também chegou a um novo máximo frente ao dólar, ao passar a barreira dos 1,53 dólares.
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O petróleo superou, esta quinta-feira, os 105 dólares, batendo desta forma mais uma barreira histórica, desta feita explicada pelo anúncio da baixa dos stocks norte-americanos deste produto pela primeira vez em mês e meio.
Na quarta-feira foi anunciado que as reservas de petróleo dos EUA, o maior consumidor mundial de crude, baixaram em 3,1 milhões de barris na semana passada, numa semana em que vários analistas previam uma subida de 2,4 milhões de barris.
Outro dos factores que também ajudou a mais este recorde do preço do crudes nos mercados norte-americano foi o facto de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) ter decido manter o nível da sua produção.
Este recorde foi acompanhado por mais um máximo de sempre do euro face ao dólar norte-americano, com a moeda única europeia a ver a sua cotação ultrapassar os 1,53 dólares pela primeira vez desde o lançamento da divisa em 1999.
O novo máximo do euro surge no dia em que o Banco Central Europeu deverá manter a sua taxa directora nos quatro por cento, mantendo-se assim a inflexibilidade do BCE em baixar esta taxa.
Tal como a divisa dos EUA, também a libra esterlina desceu a um máximo histórico face ao euro, ao cotar-se nos 1,30 euros.
O Banco de Inglaterra anunciou, esta quita-feira, a manutenção da sua principal taxa nos 5,25 npor cento, muito embora se espera que esta venha a baixar nos próximos meses.
O banco central inglês operou duas baixas da sua taxa directora, ambas em um quarto de ponto, em Dezembro e Fevereiro, isto face ao desaceleramento da economia britânica, que está a seguir a tendência dos EUA.